A China fez um chamado ao Irã para que mostre flexibilidade sobre o seu controverso programa nuclear e alertou que o uso da força para resolver a questão é a última coisa de que o Oriente Médio precisa no momento.
Os Estados Unidos, o Reino Unido e a França vêm aumentando a pressão sobre o Irã à medida que se aproxima a divulgação, na semana que vem, de um aguardado relatório da ONU que poderá trazer novos detalhes sobre o lado militar do programa nuclear iraniano.
Os EUA e seus aliados europeus suspeitam que o Irã esteja desenvolvendo a capacidade de produzir armas atômicas sob a fachada de um programa de energia nuclear para uso civil.
O Irã nega ter como objetivo fabricar bombas atômicas e diz que sua meta é a produção de energia elétrica.
A Rússia e a China pediram que a Agência Internacional de Energia Nuclear, órgão da ONU, dê ao Irã tempo para estudar e responder as alegações de possíveis atividades atômicas ligadas ao setor militar antes da publicação do relatório.
A expectativa é que o relatório da AIEA traga informações detalhadas de inteligência indicando as dimensões militares do programa nuclear iraniano, mas sem afirmar explicitamente que o país está tentando fabricar armas atômicas.
Os EUA e Israel têm indicado repetidamente a possibilidade do uso da força contra instalações nucleares iranianas, o que provoca duras ameaças de retaliação por parte do Irã.
(fonte: folha de são paulo)
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