Resumo: Peronismo y Liberación
Nacional 1945 – 1955 –
Noberto Galasso, 2003
“El movimiento debe ser como un avión que sólo logra mantener el equilíbrio y avanzar, gracias a las alas contrapuestas”(GALASSO, 2003, p.13)
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Não muito diferente dos episódios
que protagonizaram a formação dos governos na América Latina, na Argentina o
governo de Perón, que durou nove anos, de 1945 a 1955, foi marcado pela
derrocada no golpe militar. Para Galasso (2003, p. 2) a situação de dependência
da Argentina haveria de contribuir para o “êxito” do governo Perón, segundo ele
“... si se parte de esta correcta caracterización de la Argentina
agroexportadora, por cierto que resulta claro que el peronismo es un frente
nacional, que quiebra esa dependencia”.
Na tentativa de definir a
fundamentação do governo Perón, alguns intelectuais tentaram decifrar sua
natureza histórica, sua maneira de governar; com quem e para quem; será que se
caracterizaria como um governo fascista ou como um governo socialista? Galasso
afirma que não se caracteriza nem por um e nem por outro, pois:
El fascismo es la ditadura de la clase dominante de los países capitalistas sin colonias, apoyada en grandes sectores de la clase media y ex-trabajadores lanzados a la desocupación, cuyo objetivo es liquidar la izquierda y consolidar el viejo orden a través de una política expansionista. (GALASSO, 2003, p.3)
Nesse sentido,
a classe dominante era totalmente contra o governo de Perón e vários setores da
classe média apoiavam o imperialismo, este por sua vez, era o principal inimigo
de seu governo.
… el peronismo se manifiesta, desde su nacimiento, como la expresión política de una confluencia de sectores nacionales, entendiendo por tales aquellos sectores de la sociedad argentina que, em mayor o menor medida, resultaban sofocados por el viejo régimen agroexportador que conformaba una economía complementaria del imperialismo Brítanico. (GALLASO, 2003, p. 3)
Diante dessa situação, a Argentina
necessitava encontrar uma solução para sair deste sistema que sufocava cada vez
mais sua economia, e viram no peronismo a porta de entrada para a construção de
um novo modelo de desenvolvimento econômico e social e acabar de vez com a
dependência da economia Argentina. Se conformou então uma frente
antiimperialista que levou a cabo a ruptura da dependência entre Argentinos e
ingleses. A liberação nacional, citada pelo autor, consistiu em sucessivas
medidas que retomaram instituições que estavam sobre domínio do capital privado
inglês, como a nacionalização do Banco Central, este por sua vez tinha papel
fundamental no controle do cambio, da taxa de juros e da circulação de moedas;
nacionalização dos depósitos da banca privada que entregou ao Banco Central o
controle do crédito; a criação do Instituto Argentino de Promoción del
Intercambio (IAPI) que significa o controle estatal do comércio exterior,
Galasso (2003, p. 5). Além desses feitos ainda houve a nacionalização de
ferrovias e de empresas de transporte automotor, recuperação e controle dos
portos.
Podemos dizer então que
diferentemente do que ocorreu nos países do centro, a economia argentina
desenvolveu-se graças a um capitalismo de Estado caracterizando-se por uma
acumulação de capital que não se baseou fundamentalmente na superexploração da força
de trabalho, mas que partiu da transferência de ingressos do setor agrário para
o setor industrial.
Por esta razón, el movimiento nacional acaudillado por Perón debe llevarr a delante un proceso de desarrollo nacional-burgués com apenas el apoyo de algunos sectores de la burguesía nacional (Miranda y Gelbard fueron sus principales exponentes) y esta circunstância determina el outro rasgo tan singular del peronismo: él que sustituye a la burguesía nacional em la conducción de este proyecto, tiene a la clase trabajadora como uno de sus principales baluartes, lo cual necesariamente mediatiza profundamente el carácter burgués del proceso, es decir, reconoce a los Obreros un rol que no habrían tenido seguramente en um proceso nacional burgués acaudillado por la burguesía. (GALASSO, 2003, p. 7)
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