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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

créditos da foto: gestordemarketing.com
O ano de 2014 foi bastante conturbado para o povo brasileiro, isso porque os resultados esperados não foram tão satisfatórios para aqueles que os queriam.

Um ano que possivelmente vai ser esquecido (ou pelo menos tentar ser esquecido), pela maioria dos brasileiros. Protestos, passeatas, hipocrisia e muito blá blá blá.

O país que vinha se destacando no cenário econômico mundial, na melhoria da qualidade de vida de sua população, um governo que tirou milhões da situação de extrema pobreza. Tudo ou apenas isso deu espaço para os cenários de corrupção, de gastos em obras faraônicas, a derrota humilhante na copa do mundo, as eleições presidenciais de 2014, esses foram alguns episódios que mais foram noticiados nas mídias brasileiras e que ofuscaram muitos "sonhos".

Em meio a essa guerra midiática, o cidadão tapa os olhos, fala o que ouve e reproduz o que não vê!

O que chamo atenção são para as pessoas que transformaram as redes sociais em seus "psicólogos", seus "confessionários", e acabam por aderir as redes sociais como principal fonte de expressão de ideias e opiniões, de desabafos. No entanto, na prática, pouco se ver a criticidade dos cidadãos perante os fatos que vem se desencadeando no país. Em recente estudo realizado para uma disciplina, na qual estava participando, foi percebido, através de levantamentos de dados e realização de estimação pelo método econométrico que, a corrupção pouco influencia na decisão do cidadão na hora de votar em determinado candidato e que questões de cunho moral e religioso possuem mais influência do que a corrupção de modo geral. Isso quer dizer que, a maioria dos cidadãos dão pouca importância para temas ligados ao comportamento administrativo do que o comportamento político. Se, de fato, formos contabilizar aqueles cidadãos que não fecharam os olhos e perceberam a significativa mudança do país em poucos anos, veremos que realmente o país possui uma divisão não tão imaginária como foi noticiado em vários canais televisivos brasileiros. 

Mas o que me incomoda bastante é saber que num país tão rico em recursos naturais, tão diversificado culturalmente, com uma identidade latino-americana formada por diversos povos, ainda existam pessoas que, ao invés de colaborar para o crescimento da nação, são pedra no sapato e fazem de tudo para atacar o governo em vez de contribuir com suas ideias e ações.

Quero RESSALTAR que não estou defendendo nenhum tipo de governo, mas critico aquelas pessoas que não contribuem com nada - quando digo nada, me refiro a ações e ideias para melhoria da sociedade brasileira como um todo - apenas criticam que o governo não fez isso ou não faz aquilo, criticar não é ruim, mas críticas construtivas surtem mais efeitos positivos do que meramente criticar por dizer que não está bom. Somos cidadãos que podemos contribuir para a melhoria de qualidade de vida do povo brasileiro, não devemos ficar parados esperando que aquelas pessoas que colocamos lá no poder, decidam pela gente, não podemos deixar eles regerem nosso futuro. Finalizo este post com uma frase de Rosa Luxemburgo.

quem não se movimenta, não sente as correntes que o prendem...
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Um comentário:

  1. Post interessante e contraditório, ao mesmo tempo que nos chama a atenção.

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